Suspeito posta foto se preparando para confronto na Penha antes do início da megaoperação no Rio
RIO – Um dos suspeitos presos na megaoperação no Rio de Janeiro nos complexos do Alemão e da Penha contra o Comando Vermelho (CV) na terça-feira, 28, publicou uma foto, em que se preparava para o confronto, pouco antes do início da ação das polícias civil e militar na zona norte da capital fluminense.
Identificado como Juan , ele usou o Instagram para compartilhar uma foto em que aparece sem camisa, com um fuzil pendurado no ombro, luvas e uma touca preta. A publicação foi feita por volta das 4h de terça-feira, enquanto os cerca de 2,5 mil policiais civis e militares se preparavam para a ofensiva.
 
 Na imagem, ele aparece com um fuzil e escreve: “Brecha no condomínio sem convite já sabe, né”. Nas redes, Juan posava em fotos carregando fuzis e transitando armado pelo Complexo da Penha. Em imagens compartilhadas no decorrer da operação, ele aparece ao lado de outros presos pelos policiais.
A Polícia Militar e a Polícia Civil ainda não divulgaram a relação oficial com os nomes do mortos e presos na operação.
 
 A Defensoria Pública do Rio de Janeiro diz que há 132 mortos após a megaoperação contra o Comando Vermelho de terça-feira, 28. O último balanço do governo do Rio, até a tarde de terça, contabilizava 64 mortes, incluindo quatro policiais. Com os corpos localizados em área de mata na Serra da Misericórdia desde a madrugada desta quarta, o número aumentou. O Estado, porém, ainda não atualizou o balanço oficial da operação , considerada a mais letal da história do Estado do Rio de Janeiro.
Durante a ação, a facção reagiu e lançou bombas por meio de drones, o que transformou a região em um cenário de guerra, com reflexos em importantes vias da cidade, como a Avenida Brasil e a Linha Amarela. A operação foi a mais letal da história do Estado do Rio de Janeiro.
 
 Em coletiva na terça-feira, o governador Cláudio Castro (PL), afirmou que não havia recebido informações de vazamentos da operação, mas que seriam investigados caso fossem constatados. “Se tiver, será investigado”, disse.

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