Suspeito posta foto se preparando para confronto na Penha antes do início da megaoperação no Rio

Redação • 29 de outubro de 2025

RIO – Um dos suspeitos presos na megaoperação no Rio de Janeiro nos complexos do Alemão e da Penha contra o Comando Vermelho (CV) na terça-feira, 28, publicou uma foto, em que se preparava para o confronto, pouco antes do início da ação das polícias civil e militar na zona norte da capital fluminense.

Identificado como Juan , ele usou o Instagram para compartilhar uma foto em que aparece sem camisa, com um fuzil pendurado no ombro, luvas e uma touca preta. A publicação foi feita por volta das 4h de terça-feira, enquanto os cerca de 2,5 mil policiais civis e militares se preparavam para a ofensiva.

Publicação foi feita por volta das 4h de terça-feira.
Publicação foi feita por volta das 4h de terça-feira.

Na imagem, ele aparece com um fuzil e escreve: “Brecha no condomínio sem convite já sabe, né”. Nas redes, Juan posava em fotos carregando fuzis e transitando armado pelo Complexo da Penha. Em imagens compartilhadas no decorrer da operação, ele aparece ao lado de outros presos pelos policiais.

A Polícia Militar e a Polícia Civil ainda não divulgaram a relação oficial com os nomes do mortos e presos na operação.

Homem foi preso durante megaoperação no Rio.
Homem foi preso durante megaoperação no Rio.

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro diz que há 132 mortos após a megaoperação contra o Comando Vermelho de terça-feira, 28. O último balanço do governo do Rio, até a tarde de terça, contabilizava 64 mortes, incluindo quatro policiais. Com os corpos localizados em área de mata na Serra da Misericórdia desde a madrugada desta quarta, o número aumentou. O Estado, porém, ainda não atualizou o balanço oficial da operação , considerada a mais letal da história do Estado do Rio de Janeiro.

Durante a ação, a facção reagiu e lançou bombas por meio de drones, o que transformou a região em um cenário de guerra, com reflexos em importantes vias da cidade, como a Avenida Brasil e a Linha Amarela. A operação foi a mais letal da história do Estado do Rio de Janeiro.

Suspeito ostentava armas e drogas em publicações nas redes sociais.
Suspeito ostentava armas e drogas em publicações nas redes sociais.

Em coletiva na terça-feira, o governador Cláudio Castro (PL), afirmou que não havia recebido informações de vazamentos da operação, mas que seriam investigados caso fossem constatados. “Se tiver, será investigado”, disse.

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Por Redação 29 de outubro de 2025
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Por Gabriel de Sousa, Gabriel Hirabahasi 29 de outubro de 2025
BRASÍLIA - O diretor-geral da Polícia Federal (PF) , Andrei Rodrigues, afirmou nesta quarta-feira, 29, que a Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro foi questionada sobre a participação na operação das polícias locais que deixaram ao menos 119 mortos na terça-feira, 28. Porém, segundo Andrei, a corporação não tinha conhecimento de que a ação seria deflagrada por agora.
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Por Ederson Hising 29 de outubro de 2025
O número de mortos na megaoperação contra o Comando Vermelho (CV), realizada na terça-feira, 28 , nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, ultrapassou a quantidade de vítimas do massacre do Carandiru, que aconteceu em 1992 , em São Paulo.
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Por Vera Rosa 29 de outubro de 2025
BRASÍLIA – O governo Lula descarta até agora decretar uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio de Janeiro após a operação das polícias civis e militares contra o Comando Vermelho. Em reunião nesta quarta-feira, 29, com ministros, no Palácio da Alvorada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi informado de que o governador do Rio, Cláudio Castro , quer, na prática, jogar a responsabilidade de uma GLO para o Executivo federal e dar um tom eleitoral à crise.
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